Nós somos as crianças de Deus! Ele nos fez novas criaturas a partir do nosso novo nascimento (Jo 3.3; 2Co 5.17). Embora seja necessário crescermos e nos tornarmos pessoas maduras na fé, no tocante à humildade, à simplicidade, à sinceridade, à pureza, etc., deveremos ser crianças para sempre. Este era o tema da conversa entre Jesus e os seus discípulos em Lucas 18. Ele ressaltou a importância da oração e da humildade na vida dos Seus filhos. Seus ensinos a respeito da oração estão divididos em três fases: Mateus 6, Lucas 18 e João 14 e 15. Especialmente em Lucas 18, Ele enfatiza a necessidade de sermos perseverantes em todo o tempo, sem nos esquecermos do espírito com que devemos orar. Ele afirmou que todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado (v.14). Para exemplificar o que estava dizendo, Jesus aproveitou-se de uma situação. Os discípulos estavam tentando impedir as crianças de se aproximarem Dele. Repreendendo-lhes, disse: “Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como criança, de modo algum entrará nele” (Lc 18.16,17). Somos o que somos por causa da graça do nosso Deus. Por isso, devemos dizer como o publicano: “Sê propício a mim” (Lc 18.13). Jamais seríamos justificados e aceitos diante do Eterno se Jesus Cristo não tivesse realizado na cruz a propiciação pelos nossos pecados. Quando entendo que fui um grande pecador até encontrar-me com Jesus, que fui salvo e perdoado por Sua graça, percebo o quanto devo ser pequeno para herdar o reino eterno. Curve-se diante de Cristo e Ele o fará assentar-se num trono de glória. “Deveras orará a Deus, que lhe será propício e o fará ver a sua face com júbilo e restituirá ao homem a sua justiça” (Jó 33.26). Não são as crianças que precisam crescer para compreender as coisas de Deus, mas nós é que devemos ser como elas na simplicidade da sua fé. Sendo assim, descanse nos braços do Pai.